Pat Garrett & Billy The Kid
Direção: Sam Peckinpah
Roteiro: Rudy Wurlitzer
Produção: Gordon Carroll
Ano: 1973
Elenco: Kris Kristofferson, James Coburn, Bob Dylan…
Duração: 122 minutos
Película que conta a trajetória de dois famosos do oeste americano: Billy The Kid e Pat Garrett. Além disso, Bob Dylan participa no elenco e na trilha sonora. Quer mais motivos para assistir a este filmaço?
Análise: Dois amigos que gostavam de farra. Sim, gostavam. Os dois tomaram rumos diferentes. E é isto que o filme planeja mostrar: a trajetória dos dois mais conhecidos personagens do velho-oeste americano. Enquanto Billy The Kid continuou na tal farra, Pat Garrett tornou-se xerife da cidade de Lincoln e seu compromisso era capturar ou matar seu ex-companheiro. Os diálogos são característicos do faroeste, com poucas palavras e muitas ironias.
O filme, apesar de trazer muitos recursos ótimos para a época em que foi feito, foi muito criticado e não obteve o público que deveria, já que a pressa dos produtores cresciam cada vez mais sobre o diretor Sam Peckinpah, levando à prejudicar o resultado final. Além disso, os problemas são maiores: adulteração do filme pelo estúdio, alto orçamento, filme com o tempo estourado, etc... Traduzindo: fracasso de público e uma má recepção da crítica.
As gravações aconteceram em Durango, México. O filme merece ser destacado pela participação de Bob Dylan. Um dos maiores ídolos da música folk participou representando um misterioso personagem de nome Alias, que se tornou membro da gangue de Billy e também compôs toda a trilha sonora, a qual é uma das melhores coisas do filme. A imagem é totalmente visível, límpida, sem nenhum problema.
A introdução é fantástica, com a alternância de imagens coloridas do passado (1881, mostrando a gangue de Billy atirando em galinhas) e em sépia, do futuro (1909, mostrando a morte de Pat). À medida que isto acontece, os personagens vão aparecendo, a imagem paralisa e seus nomes são mostrados na tela. Após essa introdução, Pat dá o prazo para Billy sair da região, já que seu trabalho a partir daquele momento seria caçá-lo. Logo aos 10 minutos de filme, temos um tremendo tiroteio e a captura de Billy, porém este fugiria da prisão mais tarde.
Em algumas cenas, o filme apresenta uma lentidão, para percebermos corretamente todos os detalhes da imagem. No geral, temos um filme melancólico e que cheira à morte, do início ao fim. Isso é mostrado com tiroteios, sangue, covardia e crimes.
No vídeo abaixo, temos o tiroteio entre os amigos de Pat Garrett contra alguns dos amigos de Billy The Kid, o qual possuem informações sobre ele. E também, temos a música “Knockin’ On Heaven’s Door” sendo tocada. Na minha opinião, esta é a melhor música folk de todos os tempos e a cena é triste.
O filme é ótimo e merece ser visto – e ouvido – completamente, todos os seus 122 minutos, sem deixar nenhum detalhe pra trás. Complemento dizendo também que a maior parte do filme dedica-se à perseguição que o xerife Pat Garrett aplica ao seu ex-amigo Billy The Kid.
MINHA NOTA PARA ESTE FILME: 9,0
ANÁLISE FEITA POR BRUNO BARRENHA.
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