6 de julho de 2011

Crítica: Companheiros

Vamos a Matar, Compañeros

(Companheiros)

Direção: Sergio Corbucci

Roteiro: Sergio Corbucci

Produção: Antonio Morelli

Ano: 1970

Elenco: Franco Nero, Tomas Milian, Jack Palance...

Duração: 118 minutos

Mais um excelente filme de Sergio Corbucci, com uma ótima história.

Análise: Companheiros é um famoso western sapaghetti de Sergio Corbucci e conta com grandes atores do gênero: Franco Nero, Tomas Milian e Jack Palance. Ele começa de uma maneira diferente, com umas das cenas finais em que El Vasco (Tomas Milian) e Yodlaf Peterson (Franco Nero) estão prestes a duelar. Logo depois começa uma narrativa de Peterson e iniciam-se as aventuras que a dupla passaram.

A película passa durante a revolução mexicana, quando El Vasco mata o presidente Porfírio Diaz e é nomeado pelo General Mongo (José Bódalo) - líder de uma gangue revolucionária - como tenente e comandante das tropas que invadiriam a cidade de San Bernardino. Na cidade, havia um cofre e apenas o Professor Xantos (Fernando Rey) - um contra-revolucionário e rival de Mongo - sabia a combinação e tal personagem estava preso em Yuma. Por isso, El Vasco e o sueco Yodlaf Peterson são mandados por Mongo para resgatar Xantos, mas El Vasco e Peterson não se dão muito bem, sendo que o sueco tenta deixar El Vasco para trás várias vezes, e ainda tem que enfrentar o grupo de John (Jack Palance), que está a procura de se vingar de Peterson. Após enfrentar muitos problemas e estar com Xantos em mãos, a história sofre uma revira-volta e termina com um duelo entre El Vasco e Peterson; entretanto, tal duelo não tem nenhum vencedor.

A película conta com a ótima trilha sonora de Ennio Morricone, mas poderia estar mais presente durante o trabalho. Sergio Corbucci faz uma direção razoável, porém com uma incrível história, de muitos tiros e com os dois protagonistas, El Vasco e Yodlaf Peterson, fugindo de várias maneiras e por mais que um queria se livrar do outro, eles não conseguem e muitas vezes dependiam um do outro.

Companheiros é uma das obras-primas de Sergio Corbucci e um dos melhores westerns spaghettis. Suas boas atuações (principalmente de Franco Nero, Tomas Milian e Fernando Rey) dão um toque mais saboroso para que os espectadores aproveitem.

MINHA NOTA PARA ESTE FILME:

ANÁLISE FEITA POR THIERRY VASQUES.

2 comentários:

  1. COMPANHEIROS é de facto um dos melhores westerns europeus, para mim presença no Top 10 do género. Curiosamente o filme parece uma reabordagem a outro filme de Corbucci - IL MERCENARIO - mas aqui num tom bem mais descomprometido. Isto sem comprometer o carácter socialista da trama.

    --
    Pedro Pereira

    http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
    http://auto-cadaver.posterous.com
    http://filmesdemerda.tumblr.com

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  2. Podia a crítica ter passado sem da spoiler do como acabou o duelo, né? Tirando isso, gostei e vou assistir o filme.

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