24 de outubro de 2010

Rastros de ódio

(The searchers)

Direção: John Ford

Roteiro: Frank S. Nugent (Baseado no romance de Alan Le May)

Produção: Cornelius Vanderbilt Whitney

Ano: 1956

Elenco: John Wayne, Vera Miles, Natalie Wood, John Quallen, Ward Bond …

Duração: 119 minutos

Com cenários memoráveis e com uma marcante atuação de Wayne, um filme que realmente revolucionou a historia de todos os westerns.

Análise: Com uma combinação perfeita de drama, comédia e amor, Jonh Ford realiza uma de suas melhores e mais maduras obras feitas em sua carreira. Como prova disso, este filme saiu em uma pesquisa realizada pela AFI em 2008 como o melhor filme de todos os tempos. Como todos que acompanham a carreira de Wayne, sabem que sim, foi sua melhor atuação e ganhou de qualquer filme que ele já fez.

John Wayne faz o papel de Ethan Edwards, um ex-soldado confederado, que volta para casa após sua participação na guerra civil. Apesar de fazer o papel de um homem frio e durão, Wayne tem um coração enorme e sensível, que podemos ver logo no início do filme, quando ele resgatou Martin Pawley, em um massacre contra os índios no meio da guerra, um mestiço de branco com índio, que passa quase toda sua vida sendo cuidado pela família Edwards.

Apesar de não se darem muito bem, Ethan e Martin se amam, e ficam mais unidos ainda, quando Índios comanches invadem e queimam a casa da família Edwards, matando quase todos de sua família, menos Debbie, que é sequestrada por eles e levada para sua aldeia.

Determinado a vingança, e matar o famoso cacique Scar, responsáveis pelo massacre, Ethan e Martin saem em uma viagem sem tempo determinadopara resgatarem Debbie.

Após cinco longos anos viajando, a dupla começa a achar pistas, e por fim descobre onde esse cacique Scar anda se escondendo todo esse tempo.

Então, resolvem ir até a casa da namorada de Martin, para descansar um pouco, e montar uma pequena tropa para invadir a aldeia em que Scar está abrigado. O que não sabem, é que Debbie não é mais uma criança, já quase uma mulher, com 14 anos, após ser criada com os índios, ela já era uma comanche. Com raiva, Ethan “esquece” de Debbie, e a única coisa que vem em sua cabeça, é o ódio e a vingança, que o consumia aos poucos.

Martin, como é o coração mole da história, decide entrar na aldeia infiltrado primeiro, para resgatar Debbie, começando um tiroteio, o jovem é surpreendido por vários índios armados, levando Wayne e sua pequena “tropa” a invadir a aldeia e matar todos os índios.

Com sucesso, eles conseguem resgatar Debbie, após uma longa viagem de cinco anos, com um dos fins mais bem consagrados da historia cinematográfica de todos os tempos, a dupla leva Debbie para casa são a salvos e com orgulho no coração.

Também, não podendo deixar de falar sobre sua musica tema, que foi uma das melhores já aplicadas nos westerns americanos, é de arrepiar os pelos do corpo, sem mais delongas, um dos melhores westerns de todos!

Para mim, um filme que realmente marcou minha vida, e com certeza, o melhor filme de western que eu já assisti .

MINHA NOTA PARA ESTE FILME: 11.

ANÁLISE FEITA POR CAMILO BICUDO.

2 comentários:

  1. Ei, vocês trouxeram um cavalo pra mim?

    Deixa ver se eu saquei: vocês são esses garotos das fotos e do curta?... Tão falando sério?! A não ser que eu seja um tiozão muito do ingênuo (e vocês tenham bem mais idade do que aparentam), é preciso que se diga duas coisas: nunca se separem e façam cinema! A não ser que vocês sejam adultos com sérios problemas, fingindo ser meninos, é preciso dizer também que vocês estão muito, muito acima da média ... a não ser que eu tenha estado um bocado abaixo dela nesses 38 anos. Há muito que me interesso por cinema, mas só agora começo a esturda roteiro. Conhecem DA CRIAÇÃO AO ROTEIRO, do Doc Comparato? Estou estudando esse livro, pra começar. Finalmente, a externa/estação de trem/dia, em UNCE UPON A TIME IN WEST é uma cena na qual penso todos os dias (às vezes assisto apenas a ela). Não fiquem putos por eu riscar esse post-testemunho aqui; teria enviado para os e-mails de vocês ou via orkut (ok, ok, também existe facebook, mas deu preguiça de sair da tela). Vida longa ao blog e a vocês (espero ler seus nomes n'algum "créditos", quando eu crescer). josiahfilho@gmail.com

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  2. Josias, agradeço pelo seu comentário, e sim, nós somos apenas jovens de 14 anos que estudamos na mesma escola e temos esse enteresse pela sétima arte em comum, e nunca iremos parar de fazer curtas, pois é o nosso sonho seguir na carreira do cinema.Sou o ex-integrante do blog,que por sinal fiz essa análise,e pretendo voltar em breve, é muito gratificante ler comentários como este pelo blog, que começou com um simples blog de análises! Abraços... Camilo

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