Jonah Hex – O caçador de recompensa
(Jonah Hex)
Direção: Jimmy Hayward
Roteiro: Neveldine/Taylor (Mark Neveldine & Brian Taylor)
Produção: Akiva Goldsman e Andrew Lazar
Ano: 2010
Elenco: Josh Brolin, John Malkovich, Megan Fox…
Duração: 81 minutos
Um western irreal e sombrio, marcado pelas inúmeras cenas de ação e pela grande direção de fotografia realizada por Mitchell Amundsen.
Análise: Fracasso crítico e comercial. Esta é a consequência que podemos dar ao filme distribuído pela grande Warner Bros, que tentou – sem sucesso – obter os mesmos resultados de filmes realizados através de personagens de histórias em quadrinhos, como o Batman. A película de “Jonah Hex” foi inspirada no gibi de mesmo nome, escrito por John Albano e Tony DeZuniga. O personagem principal (no filme interpretado por Josh Brolin) possui uma aparência inesquecível, com uma cicatriz em seu rosto devido ao ferro quente colocado por seu eterno inimigo: Quentin Turnbull (John Malkovich).
Apesar de ter sido este tal fracasso, podemos destacar com proeza o trabalho do diretor - e animador, em outros casos - Jimmy Hayward. Alguns exemplos de filmes de sucesso realizados por ele são: “Toy Story”, “Vida de Inseto”, “Monstros S&A”, “Procurando Nemo”, etc... Obs.: Em todos estes citados, Hayward trabalhou como animador. Outra parte do elenco do filme que merece destaque é a fotografia: Mitchell Amundsen. Suas imagens são magníficas, vistas de forma espetacular. Além de todas essas partes, o próprio elenco de atores composto por estrelas do cinema é fantástico.
No filme, percebemos a mistura da realidade do faroeste norte-americano em época de Guerra Civil com uma irrealidade composta por momentos únicos do “herói” Jonah Hex (um exemplo é que ele utiliza duas metralhadoras em cada lado de seu cavalo, inspiração que pode ser causada pelos filmes de super-heróis já realizados pela Warner Bros). Também percebemos nitidamente a contribuição que os efeitos visuais dão para que a irrealidade do filme se torne maior. Vemos isso com a explosão do barco, no fim do filme; ou no momento em que Hex sai debaixo da terra para resolver “um assunto” com Turnbull, etc...
A película tem início na casa onde Hex mora com sua família. Ele está amarrado em madeiras. Turnbull e seus capangas estão ali, prontos para marcarem a vida do “herói” do filme: além de queimar a casa com a família de Hex dentro, ainda utilizam ferro-quente para deixar uma cicatriz no rosto dele. Após isso, Hex torna-se um caçador de recompensa (daqueles bem clássicos) e surge uma proposta para capturar o homem que lhe tirou tudo. Sendo assim, a vingança reina na mente de Hex, o qual irá buscar esta querida vingança no restante do filme todo. Para essa jornada, Hex consegue uma companheira comum em filmes do gênero: uma prostituta, de nome Lilah (Megan Fox).
O que deixou a desejar neste filme é a sua curta duração. Um filme com muitas cenas de ação em pouco tempo é algo que não agrada à plateia, sempre deixando um gostinho de “quero mais”. As cenas de ação merecem destaque e percebemos que elas foram realizadas de forma única. Outro detalhe importante foram os efeitos visuais, aparecendo em grande parte deste filme que mistura um mundo totalmente irreal com um western sombrio.
MINHA NOTA PARA ESTE FILME: 5,0.
ANÁLISE FEITA POR BRUNO BARRENHA.
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