8 de junho de 2011

Crítica: Os Imperdoáveis

Unforgiven

(Os Imperdoáveis)

Direção: Clint Eastwood

Roteiro: David Webb Peoples

Produção: Clint Eastwood

Ano: 1992

Elenco: Clint Eastwood, Gene Hackman, Morgan Freeman…

Duração: 131 minutos

Em um filme que dispensa clichês e é inovado, Clint Eastwood realiza uma verdadeira obra-prima.

Análise: “Os Imperdoáveis” foi o primeiro filme responsável por "presentear" Clint Eastwood com o seu primeiro Oscar: apenas em 2004 ele voltou a vencer a premiação máxima da sétima-arte com o drama Menina de Ouro, totalizando quatro número de estatuetas em sua estante.

Além de contar com um elenco de ponta (Morgan Freeman, Eastwood, Gene Hackman, Richard Harris, etc...), Imperdoáveis ainda foi um dos principais filmes de faroeste já realizados, vencendo diversas premiações, inclusive os Oscares de: melhor direção (Clint Eastwood), melhor filme (Clint Eastwood), melhor edição (Joel Cox) e de melhor ator coadjuvante (Gene Hackman), ainda concorrendo com o de melhor ator (Clint Eastwood), melhor fotografia (Jack N. Green), melhor som (Les Fresholtz, Vern Poore, Rick Alexander e Rob Young), melhor roteiro original (David Webb Peoples) e de melhor direção de arte (Henry Bumstead, Janice Blackie-Goodine).

A história, muito diferente dos demais westerns, começa quando dois cowboys cortam a face de uma prostituta, Delilah (Anna Levine). As outras prostitutas se juntam e oferecem o prêmio de mil dólares para quem matar os responsáveis pelo crime, porém o xerife Little Bill (Gene Hackman) não permite assassinatos em sua cidade, tentando impedir que os homens sejam mortos. Ao saber da recompensa, o jovem Schofield Kid (Jaimz Woolvett) vai atrás do velho fazendeiro William Munny (Clint Eastwood), o qual esconde um passado obscuro, carregando um espírito "assassino sangue frio" em seu interior; entretanto, segundo ele próprio, tudo já feito foi por causa do álcool. Antes de acompanhar Kid, Munny convida seu antigo amigo Ned Logan (Morgan Feeman), e os três saem atrás da recompensa. Com um final de surpreender, é praticamente impossível não gostar desta obra-prima do cinema!

A película dispensa de clichês, como por exemplo: na parte final do filme há chuva (algo raro de se acontecer em um western). A melancolia criada nas cenas feitas à noite, as quais aparentam não terem sido utilizada luz artificial, apenas a luz das velas criando um ambiente totalmente obscuro. Também podemos falar sobre os papeis dos homens e das mulheres no filme: começando pelo papel da mulher, que foi muito importante para o desenrolar da história com as prostitutas as quais lutaram para ver os homens responsáveis por cometer uma atrocidade com sua companheira Delilah. E o papel do homem, com o jovem míope e mentiroso Schofield Kid; com Ned Logan, um antigo pistoleiro tentando voltar à ativa, mas sem coragem para matar pessoas como matava antigamente; e por último e principal William Munny, que era um pistoleiro sangue frio e muito temido, porém só era um verdadeiro assassino devido ao efeito do álcool sobre ele.

Não podemos deixar de falar da genial direção e produção de Clint, mandando muito bem também como ator, criando um faroeste totalmente diferente em uma época que o gênero já se dava como “morto”. Por isso, ganhou merecidamente o prêmio de melhor filme e melhor diretor, juntamente com grande notoriedade. Podemos, ainda, considerar a película uma verdadeira obra-prima, é claro!

MINHA NOTA PARA ESTE FILME:

ANÁLISE FEITA POR THIERRY VASQUES.

4 comentários:

  1. Muito boa critica! Condiz com o nível do filme

    ResponderExcluir
  2. Augusto Cezar Lima Queiroz21 de março de 2014 às 00:56

    Filme clássico e obrigatório para fãs de bom cinema.

    ResponderExcluir
  3. nota dez (10) ao file e desempenho de todos

    ResponderExcluir
  4. nota dez (10) ao file e desempenho de todos

    ResponderExcluir