7 de setembro de 2011

Crítica: Tex e o Senhor dos Abismos

Tex e il Signore degli Abissi

(Tex e o Senhor dos Abismos)

Direção: Duccio Tessari

Roteiro: Giorgio Bonelli, Giovanni L. Bonelli, Gianfranco Clerici, Marcello Coscia e Duccio Tessari

Produção: Enzo Procelli

Ano: 1985

Elenco: Giuliano Gemma, William Berger, Carlo Mucari…

Duração: 103 minutos

Uma película razoável, baseando-se nas HQ’s do aventureiro Tex Willer: cheia de ação, explosões e tiroteios.

Análise: Tex e o Senhor dos Abismos, de Duccio Tessari, é um western spaghetti de 1985, baseado nas edições de números 40, 41 e 42 da história em quadrinhos Tex Willer, os famosos fumetti – o nome dado ao estilo das HQ’s na Itália. Inicialmente, a película, seria o piloto de uma série, mas devido ao insucesso de bilheterias esta foi cancelada.

Na história, o rancheiro Tex Willer (Giuliano Gemma) é acompanhado por um índio navajo, chamado de Jack Tigre (Carlo Mucari) e outro rancheiro, nomeado Kit Carson (William Berger). Eles são designados a investigar o roubo de rifles ocorrido em territórios mexicanos. Primeiramente, o grupo desconfia de bandidos mexicanos, mas ao achar algumas pistas (como os corpos petrificados dos guardas do comboio que transportava os rifles, e uma corrente típica de índios), começam a desconfiar de alguma tribo do país. Durante o desenrolar da trama, os tiroteios e explosões se tornam constantes, até que Tex, Carson e Tigre descobrem quem estava atrás de tudo.

A película é relativamente mediana, possuindo seus altos e baixos. Tem um elenco razoável, com destaque para William Berger e Giuliano Gemma, sendo que o último realiza mais um bom trabalho em sua carreira. Outro revés do filme foi o ano de lançamento: em 1985, uma época onde o western não estava mais em seu auge. Apesar de o filme não contar com uma boa direção, a situação é revertida com uma elegante trilha sonora. Além disso, conta com muitos tiros, explosões e até alguns elementos mágicos; para quem gosta dos quadrinhos do herói, certamente é uma ótima pedida.

Por último, as cenas de ação são as mais destacáveis, onde os efeitos especiais se prevalecem com as cenas de explosões. Mesmo podendo ter um desenvolvimento melhor a película é razoável e nela se destacam a atuação de Giuliano Gemma, o roteiro e a trilha sonora.

MINHA NOTA PARA ESTE FILME:

ANÁLISE FEITA POR THIERRY VASQUES.

5 comentários:

  1. Olá amigo! Pessoalmente gosto muito deste filme do TEX porque desde criança que sou leitor dos fumetti TEX! Giuliano Gemma faz um ótimo trabalho, como sempre, e destaco que o filme é realmente muito fiel aos quadrinhos (os diálogos, as roupas dos personagens, etc.).
    É pena a RAI ter desistido de produzir a série de TV porque havia muito material sobre o personagem para trabalhar. Mas o facto do filme ter sido feito em 1985 não ajudou muito...
    Curiosamente, TEX foi um dos meus primeiros posts que escrevi no meu blog POR UM PUNHADO DE EUROS.

    Eis o link:

    http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com/2009/08/tex-e-il-signore-degli-abissi-1985.html

    Um abraço!

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  2. Com toda a certeza o ano em que o filme foi feito não ajudou muito. A tônica dos faroestes já havia se evaporado...

    Ah, percebi que é mesmo fã de TEX ao colocá-lo no topo de seu TOP10. Verei o filme em um futuro próximo! :)

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  3. Não sou tão fanático do personagem como o Emanuel, mas também eu cresci com os livrinhos do Tex. A ideia de trazer o justiceiro para o cinema teria sido interessante se tivesse saído alguns anos antes. Concordo também que não foi a melhor das realizações de Duccio Tessari.

    --
    Pedro Pereira

    http://por-um-punhado-de-euros.blogspot.com
    http://auto-cadaver.posterous.com
    http://filmesdemerda.tumblr.com

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  4. Com respeito as outras opiniões, este filme é terrivel, ruiMde doer. Como ecolecionador da revista, eles poderiam escolher entre varias outras historias do TEX, e escolher um elenco melhor e um diretor digno de uma historia do BONELLI.

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  5. O filme é muito fraco. Um desrespeito com o personagem, que tem histórias muito boas, sendo até revolucionário ao tratar da questão indígena na América do Norte, muito antes do lançamento de livros como Dança com Lobos.

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