19 de janeiro de 2012

Crítica: Gun (video-game)

GUN

Distribuidora: Activision

Escritores: Randall Jahnson

Ano: 2005

Plataformas: Nintendo GameCube, PC, PSP, PS2, XBOX e XBOX 360

Desde muitas homenagens ao western até os mais diversos desafios, Gun aparenta excelência e rapidez no desenrolar da história.

Análise: Desenvolvido pela Activision (Call of Duty, Guitar Hero), até pouco tempo atrás Gun era o melhor e um dos mais conhecidos jogos de faroeste lançados para os consoles de sétima geração (XBOX 360) e principalmente os de sexta geração (PSP, PS2, XBOX). No entanto, seu domínio culminou com o lançamento do estrondeante Red Dead Redemption para os consoles da sétima geração e também com o esquecimento dos consoles mais antigos onde o grande rival de Gun era Red Dead Revolver.

Com um mapa de tamanho médio e um mundo abertamente para exploração, é preciso passar dezenove fases para zerar a história do personagem Colton ‘Cole’ White e, para completar o jogo em 100%, são necessárias algumas missões secundárias. Dentre tais, estão: capturar os temidos bandidos que estão sendo procurado pela justiça, sair à procura de ouro com uma picareta em mãos, vencer partidas de poker nos saloons, e até mesmo trabalhar para a histórica empresa de correios do velho-oeste, a Pony Express.

O jogador, portanto, comanda Colton White, um apache bem vestido treinado pelo pai de nome Ned – este narrado por Kris Kristofferson. Em uma viagem sofrida, Ned conta para o filho que é adotado, e infelizmente não sai vivo; seguindo por um trajeto inesperado, Colton vai para Dodge City tentar descobrir o paradeiro de seus verdadeiros pais. Ele então passa por muitos desafios até descobrir que o assassino de seus pais é Thomas Magruder. Assim, para vingar seu pai médico e sua mãe apache, Colton acerta as contas com Magruder em uma verdadeira batalha final onde tem a ajuda de seus amigos índios em uma mina.

Para uma história tão abrangente como esta, o jogo passa com ar um tanto curto, ainda mais se compararmos com as 27 fases de Red Dead Revolver e também com as 57 principais de Red Dead Redemption. Mesmo assim, Gun é um ótimo jogo lançado em 2005 – época de ouro para o PS2.

Em relação ao cinema, podemos perceber vários ingredientes de muitos westerns: a própria trama em volta de uma vingança pela perda dos pais, as pequenas cidades no meio de enormes desertos, o ouro, o inicio das ferrovias, os caçadores de recompensa, as planícies dominadas por búfalos...

Apesar de suportar um enorme arsenal de armas, Colton White apenas pode levar consigo cinco de vez: um revolver, um rifle, uma espingarda, vários explosivos e um arco. Mas, com o passar das missões, é possível ganhar e/ou comprar armas novas e melhores, porém algumas são secretas e completar um desafio ou outro para consegui-las se torna inevitável. Contudo, ao zerar o jogo se obtém um cavalo desejado por muitos, com uma impenetrável armadura e sem o pesadelo do “cansaço”. Em casos de “recuperação de saúde”, basta o simples ato de beber uma pequena dose de uísque. Outro interessante componente – já utilizado exageradamente em outros jogos de faroeste – é o da câmera lenta, o qual resulta em dar mais tiros em um curto período de tempo, assim matando os inimigos da forma mais fácil.

Diversos desafios são apreciados pelos jogadores, com as mais variadas missões das mais diferentes dificuldades, cada fase necessitando de uma estratégia distinta, até emprestando um pouco da boa espionagem de Naked Snake em Metal Gear Solid 3. É assim que se explica Gun, sempre com muitos chefões que vão desde a um urso até Thomas Maguder, apresentando um revés que, quando zerado, não há mais praticamente nada a ser feito, a não ser explorar o médio mapa que já fora aproveitado durante as missões, matar os acanhados bandidos que atacam em grupo no meio do deserto e matar alguns cidadãos, resultando em um breve tiroteio ocasionado por algumas pessoas.

Portanto, tirando as poucas falhas, Gun resulta em uma boa diversão para os exímios fãs de faroeste e pode ser considerado um ótimo jogo de ação, tanto que até ganhou o prêmio de Melhor Jogo de Ação para XBOX 360, em 2006.

MINHA NOTA PARA ESTE FILME:

ANÁLISE FEITA POR THIERRY VASQUES.

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