"O que era para ser um tremendo sucesso, fracassou de maneira inexplicável".
É assim que podemos definir da maneira mais simples possível Duelo de Gigantes, do já experiente em faroestes Arthur Penn, no ano de 1976 - mesmo ano em que também se iniciava o período de devastação do western spaghetti, com o excelentíssimo Keoma, de Enzo G. Castellari.
Enquanto isso, Marlon Brando e Jack Nicholson se deliciavam com seus Oscares em O Poderoso Chefão (Francis Ford Coppola, 1972) e Um Estranho no Ninho (Milos Forman, 1975), iniciando aqui neste faroeste um verdadeiro "duelo de gigantes" por maior estrelismo, disputando salários e tudo o que era possível.
Na história, Tom Logan (Nicholson) é o líder de um bando que tenta se especializar em algum tipo de roubo. Sem sucesso nas tentativas, apontam o rico proprietário de cavalos David Braxton (John McLiam) como chave para a sorte! Ao saber disto, Braxton contrata Robert E. Lee Clayton (Brando) para exterminar um por um da gangue.
Em uma das maiores décadas para a sétima-arte, ter no elenco de um western os dois maiores astros de Hollywood era algo quase inimaginável. Mesmo assim, tais estrelas não deram certo valor para a produção e desandaram com o filme, o qual passou de "sucesso certo" para "fracasso".
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