Estou com Baile Perfumado gravado e pronto para assistir. Aliás, já cheguei a ver uns 15 minutos dele. Mas parei. Não estava gostando ou não me via concentrado o bastante para assisti-lo. Parei e agora vou retornar com mais apuro.
No entanto, falar de filmes de cangaço é preciso faze-lo com cuidado, com esmero, com muito bom tino. Principalmente porque, isto no meu ver, existem muitas boas produções dentro do genero no nosso cinema, Porém, nunca nada que se aproxime de O Cangaceiro/52, de Lima Barreto.
Este filme é a mais pura pedra preciosa do nosso cinema. Ainda bem que não ocorreu com ele o desastre que se plantou sobre o ótimo Quelé de Pajeú onde, quem não o viu do seu lançamento, jamais poderá apreciar mais esta belissima obra do Anselmo Duarte.
Recheado de instantes bastante atinentes à trama, o filme de Barreto não tem piedade de ninguém ao expor seu elenco preciso, perfeito, adequado. Ali, naquele pequeno pedaço de tempo, todos têm sua chance de dizer o porque de estar ali. E, o que é mais importante; dizer bem, mostrar-se sem sobterfugios ou superficialidade.
O Cangaceiro é um filme perfeito para a época em que foi produzido, gerando, a partir dali, um consenso nacional de que muitas outras boas obras estariam garantidas se concentrada no genero cangaço.
E o que mais se viu na década seguinte foi uma enxurrada de fitas do genero, que iam do mais ridiculo e grotesco a outras muito bem acabadas produções. Porem, o que as demais produções não conseguiram foi colocar numa única fita musicas tipicas, tão adequadas e belas, quanto as que O Cangaceiro/52 colocou. É um desfile generoso do mais puro e belo do nosso sertanejo. jurandir_lima@bol.com.br
Belo filme brasileiro, que mostra o nosso "western".
ResponderExcluirO cangaço gerou bons filmes como "Lampião e Mariaa Bonita" e principalmente "Baile Perfumado".
Abraço
Estou com Baile Perfumado gravado e pronto para assistir. Aliás, já cheguei a ver uns 15 minutos dele. Mas parei. Não estava gostando ou não me via concentrado o bastante para assisti-lo. Parei e agora vou retornar com mais apuro.
ResponderExcluirNo entanto, falar de filmes de cangaço é preciso faze-lo com cuidado, com esmero, com muito bom tino. Principalmente porque, isto no meu ver, existem muitas boas produções dentro do genero no nosso cinema, Porém, nunca nada que se aproxime de O Cangaceiro/52, de Lima Barreto.
Este filme é a mais pura pedra preciosa do nosso cinema. Ainda bem que não ocorreu com ele o desastre que se plantou sobre o ótimo Quelé de Pajeú onde, quem não o viu do seu lançamento, jamais poderá apreciar mais esta belissima obra do Anselmo Duarte.
Recheado de instantes bastante atinentes à trama, o filme de Barreto não tem piedade de ninguém ao expor seu elenco preciso, perfeito, adequado.
Ali, naquele pequeno pedaço de tempo, todos têm sua chance de dizer o porque de estar ali. E, o que é mais importante; dizer bem, mostrar-se sem sobterfugios ou superficialidade.
O Cangaceiro é um filme perfeito para a época em que foi produzido, gerando, a partir dali, um consenso nacional de que muitas outras boas obras estariam garantidas se concentrada no genero cangaço.
E o que mais se viu na década seguinte foi uma enxurrada de fitas do genero, que iam do mais ridiculo e grotesco a outras muito bem acabadas produções.
Porem, o que as demais produções não conseguiram foi colocar numa única fita musicas tipicas, tão adequadas e belas, quanto as que O Cangaceiro/52 colocou. É um desfile generoso do mais puro e belo do nosso sertanejo.
jurandir_lima@bol.com.br
Concordo em gênero, número e grau, companheiro. Além de escrever muito bem, brincar com as palavras, é sensato e sabe o que falar.
ExcluirObrigado pela sua participação nos comentários.
olá, agora em 2017 foi exibido pelo Canal Brasil o ótimo "Quelé de Pajeú". Exibido me 70mm em SP nos cines Windsor e Comodoro.
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