8 de agosto de 2012

O som de Bravura Indômita

Na cinematografia em geral, o som de um filme é uma das partes mais importantes, na qual existem talentosos e revolucionários realizadores que somente fizeram-na crescer, a ponto de chegar a um estouro de genialidade. Como um exemplo que dispensa comentários e é explicado por si só, temos nosso já conhecido forasteiro, o italiano Sergio Leone, com suas emblemáticas cenas que considero, particularmente, mais sonoras do que visuais – veja a abertura de Era uma vez no Oeste (1968) e tire suas próprias conclusões.

O processo de produção sonora de diversos trabalhos da sétima-arte é sempre um passo mais interessante de ser contemplado, pois é possível observar a olhos e ouvidos à diversidade de ruídos criados (e improvisados) com os quais técnicos precisam lidar para reproduzir determinado elemento.

Portanto, apresento-vos o vídeo abaixo, com pouco mais de 1 hora de duração, em que três técnicos de som (Skip Lievsay, Greg Orloff e Byron Wilson) do mais recente trabalho dos irmãos Joel e Ethan Coen (foto), o faroeste Bravura Indômita (2010), conversam com o entrevistador Bruce Carse sobre como e com quê foram gravados a gama de ruídos do velho-oeste selvagem do filme em questão, dando-lhe ares mais intensos e fieis à sua atmosfera.

Só resta conferir, então:

Lembrando que, neste mesmo canal do Vimeo, encontram-se muitos outros vídeos sobre a produção sonora dos últimos lançamentos do cinema.

Por Bruno Barrenha.

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